Sou a Xavia, uma rapariga que nasceu e cresceu numa cidade movimentada no sul do Vietname. Não sou como as minhas amigas — aquelas que costumam ser elogiadas pela sua beleza e encanto. Tenho um rosto grande, olhos com pálpebras únicas e pouco atraentes, e pele áspera. São as coisas com as quais me sinto mais insegura.
Quando completei 25 anos, decidi escrever os meus pensamentos e a injustiça enfrentada por uma rapariga sem beleza na busca do amor verdadeiro.
Aos 27 anos — A confissão de uma rapariga sem beleza na viagem em busca do amor verdadeiro
1. Memórias da Infância…
Desde muito nova que percebi que não era tão bonita como as outras raparigas da minha idade. Tinha a pele escura, cabelo crespo e um rosto desigual. Cada vez que me olhava ao espelho, via uma menina tímida e insegura.
Quando era criança, não me importava muito com a minha aparência. Mas as coisas tornaram-se mais difíceis quando cheguei à adolescência. Até a minha mãe se preocupava que eu nunca casasse, que nunca ninguém me quisesse. Eu costumava acreditar que sustentar os meus pais, ter uma carreira e encontrar a felicidade eram as coisas mais importantes da vida.
As provocações e as troças de amigos e parentes sobre a minha aparência faziam-me sentir ainda mais inferior e retraída. Sempre me perguntei se alguém poderia amar alguém como eu.
Aos 27 anos — A confissão de uma rapariga sem beleza na viagem em busca do amor verdadeiro
2. Os Anos do Ensino Secundário...
O tempo passou e entrei no Ensino Secundário — a altura em que me sentia mais insegura e só. As raparigas da minha turma recebiam frequentemente atenção por parte dos rapazes, enquanto eu era sempre posta de parte. No 11.º ano, a maioria das raparigas tinha namorado ou já tinha namorado com alguém, menos eu — eu era a única que não tinha.
Não tinha muitos amigos e sentia que não pertencia a lado nenhum. Eu era apenas uma sombra, sempre atrás dos outros.
Muitas perguntas rondam a minha mente. Eu não era a miúda mais feia da turma, então porque é que ainda estava sozinha?
Apesar de tudo, continuei teimosa. Decidi reinventar-me. Comecei a usar produtos para a pele e para o cabelo diariamente. Todos os meses, procurava novos penteados e roupas novas.
3. O Meu Primeiro Amor Choroso…
Também comecei a namorar com alguns rapazes. E houve um que correspondeu. Ele foi o meu primeiro amor. Era inteligente e bondoso — alguém que via beleza em mim para além da aparência física. Tornamo-nos amigos próximos e, gradualmente, comecei a desenvolver sentimentos por ele. No entanto, o meu primeiro amor terminou quando ele começou a namorar com outra rapariga da nossa escola — uma rapariga linda que todos admiravam.
De coração partido e magoada, chorei inúmeras noites, perguntando-me se o amor algum dia sorriria para alguém como eu. Taneamente, entreguei o meu coração a alguém que não o merecia.
Aos 27 anos — A confissão de uma rapariga sem beleza na viagem em busca do amor verdadeiro
4. O Amor Finalmente Chegou…
Quando entrei na faculdade, esperava um novo começo. Decidi mudar — a preocupar-me mais com a minha aparência e saúde. Embora ainda não fosse uma rapariga bonita, tinha aprendido a ter uma aparência elegante e a sentir-me mais confiante.
Aí, conheci-o — um colega de turma. Não era apenas inteligente e engraçado, mas também incrivelmente gentil. Estava sempre disposto a ajudar os outros e tinha uma visão positiva de tudo. Aos poucos, tornamo-nos amigos próximos, estudando e partilhando histórias de vida juntos.
Numa tarde chuvosa, sentamo-nos juntos num pequeno café perto do campus. De repente, o Minh disse-me que gostava de mim. Fiquei chocada e radiante, mas também muito ansiosa. Não conseguia perceber porque é que alguém como ele iria querer uma rapariga como eu.
Embora tenha ficado em dúvida no início, com o tempo, percebi que os seus sentimentos eram genuínos. Não se preocupava com a minha aparência, mas apreciava as qualidades dentro de mim — sinceridade, bondade e paixão pelo meu trabalho. Incentivou-me, ajudou-me a ter mais confiança e fez-me acreditar que merecia ser amada.
Começámos a namorar e criámos muitas memórias bonitas juntos. Todos os dias com ele, sentia que o verdadeiro amor não se tratava de aparência, mas de compreensão e respeito mútuo. Ajudou-me a ver-me de forma diferente e ensinou-me a amar-me.
Juntos, superamos muitos desafios. Provamos que o verdadeiro amor não está ligado à aparência física. Mesmo que muitas pessoas não nos compreendessem, sempre acreditámos e apoiamo-nos um ao outro. O nosso amor tornou-se uma grande fonte de força que me ajudou a crescer mais forte e a alcançar muitos sucessos na vida.
Na faculdade, presenciei muitas relações quebradas em que a beleza só atraía homens que "amavam com os olhos" — o que levava a paixões passageiras em vez de amor verdadeiro.
5. Histórias ao Nosso Redor…
Outra história que quero partilhar é sobre uma amiga próxima. Também não tinha uma aparência marcante e sentia-se frequentemente insegura consigo mesma. No entanto, sempre foi otimista e cheia de energia. Ajudava os outros constantemente e trazia alegria a todos os que a rodeavam. Um dia, conheceu um rapaz e rapidamente se tornaram amigos.
Com o tempo, perceberam que tinham muitas coisas em comum e começaram a namorar. Isto provou mais uma vez que o verdadeiro amor não vem da beleza exterior, mas da alma e da ligação entre duas pessoas.
Acredito que cada um tem o seu valor e merece ser amado. A verdadeira beleza vem da alma e das coisas boas que trazemos à vida. Seja confiante e mantenha-se fiel ao caminho que escolheu. Você é quem decide o seu valor — e ninguém lhe pode tirar isso.
Aos 27 anos — A confissão de uma rapariga sem beleza na viagem em busca do amor verdadeiro
6. Encontrar o Meu Valor Próprio…
Com o tempo, percebi que o verdadeiro amor vem do coração, não da aparência. Comecei a participar em mais atividades sociais, a escrever mais e a inspirar outras pessoas com as minhas histórias. Quero divulgar a crença de que todos merecem ser amados, independentemente da aparência.
A minha história pode não ser perfeita, mas é a prova de que o amor verdadeiro não se baseia na aparência. O que mais importa é ter confiança, amar-se e esforçar-se constantemente para ser a sua melhor versão. Quando brilha por dentro, atrai aqueles que realmente o apreciam e o amam por quem é.
Embora ainda seja jovem, acredito que a beleza física cria, muitas vezes, mais desafios para encontrar o amor verdadeiro — e até causar distrações no trabalho devido a envolvimentos emocionais.
Acredito que uma mulher moderna não tem de ser excepcionalmente bonita. Ela só precisa de força suficiente para superar o charme físico e terá sucesso.
Website: https://wilimedia.co
Fanpage: https://www.facebook.com/wilimediaen
Mail: support@wilimedia.co